Você não é o centro do mundo. Ainda bem.

Já imaginou, por um dia, SE você fosse o centro de tudo?

Não do universo — porque tem gente que já se acha esse centro aí —, mas só do mundo mesmo.
Tudo gira ao seu redor.
Tudo depende de você.
Todos te olham.
Te seguem.
Te perguntam.
Te julgam.
Te veneram (ou te cancelam).

Cansou só de imaginar?
Pois é… parece bonito no começo, mas no segundo ato já virou pesadelo.
Porque, junto com os aplausos, vêm os dedos apontados, os comentários maldosos, os olhares enviesados, os julgamentos gratuitos e até aquele sussurro venenoso:
"Que merda é essa?"

Ser o centro cansa. Ser humano liberta.

Se você concorda que o mundo não gira ao seu redor (e que bom que não gira), então por que vive se pré-ocupando com o que não pode controlar?

O sol nasce todo dia.
Mesmo em dias nublados — ele está lá. Você só não está vendo.

Assim como o sol, você acorda todo dia.
E se acordou — levante.
Levante com coragem. Com alegria, se der. Com sono mesmo, se for o caso.
Mas levante.

Faça algo irado. Ou simples. Mas faça.
Pode ser uma revolução, pode ser um café entregue com carinho.
Pode ser um sorriso em um ambiente cinza.
Pode ser pedir desculpas. Ou sair de cena.

Se o ambiente é ruim, melhore-o.
Se o problema é você... saiba sair com dignidade.
Mas, por favor, não tente mudar o outro só porque você se incomodou.
Se o incômodo é seu, a conversa é interna. Vai lá e resolve.

Você não está sempre certo. Nem precisa estar.
Viva mais leve.
Sorria mais.

E, se eu puder te deixar um conselho, aqui vai:

Viva de um jeito que, lá no finalzinho, quando a cortina baixar e o público (ou ninguém) estiver assistindo, você possa dizer:

“Eu fiz o que quis. Amei quem pude. Falei o que sentia. Abracei com vontade. E vivi de verdade.”

Esse é o meu sonho.
Se não for o seu, tudo bem.
Crie o seu. Mas crie logo.
E não precisa correr, é só pra lembrar que o único dia garantido é esse aqui. O de hoje. O resto? É vida em construção.