Três Dias na Chácara Paraíso do Sol
Era para ser só um fim de semana. Três dias, apenas. Mas a intensidade do que aconteceu ali não caberia nem em uma semana inteira de palavras.
A Chácara Paraíso do Sol acordou viva logo no primeiro amanhecer. O céu refletia a energia que já borbulhava nos corações. Atletas de todas as idades começaram a chegar. Alguns ansiosos, outros confiantes. Mas o que surpreendia não era o nível técnico — era o espírito que pairava no ar: mesmo sendo uma competição, havia torcida mútua, sorrisos trocados, abraços antes das largadas. Jovens vibrando uns pelos outros, como se a vitória de um fosse a vitória de todos.
Entre uma manobra e outra, o verdadeiro espetáculo acontecia fora d’água: pessoas conectadas pela mais antiga e poderosa tecnologia do mundo — a conexão humana.
Havia os que ofereciam atenção sem pressa, os que solucionavam imprevistos com leveza, os que sabiam sorrir com os olhos. Havia respeito, cuidado e um sentimento de pertencimento que transformava o espaço.
A cada nova performance, o público se unia em um só corpo de aplausos e emoção. A superação de cada atleta era celebrada como um presente coletivo. E isso — isso era a cereja do bolo.
Agora, esses três dias fazem parte do passado, mas não de um passado qualquer. São dias que se inscreveram na memória como um "eu vivi", "eu estive lá", "eu participei", "eu recomendo".
E para quem esteve presente, uma certeza pulsa forte no peito: eu voltarei. Voltarei para reviver histórias, criar novas memórias e, mais uma vez, sentir na pele o que é viver três dias inesquecíveis na Chácara Paraíso do Sol.

Escolhas e Identidade
Escolhas, decisões, emoções, sentimentos… Cada escolha que fazemos carrega um sentimento. Pode ser esperança, fé, a certeza de que "agora vai", ou a sensação de que chegou o momento de brilhar. Mas é justamente nesse instante — no momento da escolha — que deveríamos parar e nos olhar de verdade.
Nos ver. Nos saber.
Saber quem somos, e não apenas como um nome registrado em um documento. Nossa identidade vai além do que está no RG; ela se manifesta na forma como vivemos, sentimos e nos posicionamos no mundo.
Pense na sua trajetória até aqui. Quantas vezes você serviu? Quantas vezes dedicou seu tempo, sua energia e seu coração para ajudar, apoiar e harmonizar o ambiente ao seu redor? E ainda assim, talvez você sinta que precisa carregar o mundo nas costas. Afinal, você é forte o suficiente para seguir em frente.
Isso é belo. Mas também pode ser perigoso.
Porque até o mais forte precisa de equilíbrio. Até o mais resiliente pode se sobrecarregar.
Por isso, antes de se doar, se saiba. Olhe para dentro. Perceba tudo que há de positivo em você e use essas forças para desenvolver os aspectos que ainda não fluem como gostaria.
Buscar sua identidade é um ato de coragem. Se entender e se compreender permite que suas escolhas sejam mais do que impulsos emocionais. Elas passarão pelo sentir, pelo pensar, pelo entendimento e pela verdadeira vivência de quem você é.
E quando você vive essa verdade, o mundo à sua volta se torna um lugar muito mais leve, mais harmônico e mais seu.
Viva o que você merece viver.
Alan Diniz